Login da Família
Você já possui conta na Sense Sitter?
Quando a babá chega com o bebê já maiorzinho, a forma como ela se apresenta é muito importante para determinar a relação que se estabelecerá dali em diante. Por isso, é fundamental demonstrar tranquilidade e confiança desde o primeiro contato com o bebê.A criança irá se familiarizar aos poucos com essa nova relação. Para que ela se sinta à vontade na presença da babá, alguns cuidados nesse momento podem fazer toda a diferença:- Ao ser apresentada ao bebê, a babá não deve tirá-lo do colo da mãe. Ela deve respeitar o tempo da criança, que irá se habituar aos poucos à sua presença.- Antes de começar uma interação, a babá deve esperar que a criança estabeleça contato visual com ela ou que comece a brincar sozinha, demonstrando estar tranquila nessa nova situação. - Num primeiro momento, o ideal é que o bebê fique cerca de duas horas, ao menos, na presença conjunta da mãe e da babá.- Aproveite esse tempo para conversar com o bebê. Se ele estiver à vontade, dê a ele seu brinquedo favorito.- Ao perceber que o bebê está confortável com sua presença, deixe que a mãe se afaste gradualmente. - Mesmo que o bebê comece a chorar assim que a mãe sair, é provável que ele logo se distraia com a babá se houver uma identificação com ela.- Respeite sempre o tempo do bebê para se acostumar com uma nova pessoa em sua vida.
Leia MaisCada mulher vive a gravidez, o parto e o pós-parto de maneira diferente. Para algumas mulheres, esse processo é muito cansativo e desgastante e pode ser que o laço afetivo entre mãe e bebê precise de um tempo para se fortalecer. Como cuidadora, procure ajudar a mãe nesse momento: saiba escutá-la e seja gentil. Não faça julgamentos se ela se abrir com você sobre as dificuldades dessa fase de sua vida.Atenção: persistência de melancolia, exaustão, ansiedade e manifestação de sentimento de culpa podem ser sinais de depressão pós-parto. Nesse caso, é indicado acompanhamento médico para a mãe.Fique atenta sobretudo se os sintomas persistirem por duas semanas ou mais. Também vale lembrar que a doença pode se manifestar logo após o parto ou até um ano após o nascimento da criança.
Leia MaisAo levar o bebê recém-nascido para uma casa onde já vivem cachorros, alguns cuidados precisam ser tomados de forma a garantir a segurança e a saúde da criança. A aproximação correta entre bebê e animal também pode ajudá-los a criar laços de afeto e uma convivência amigável e lúdica.Antes do primeiro contato com o animal:- Certifique-se de que o cachorro está com todas as vacinas em dia, que foi vermifugado recentemente e que sua saúde está sendo monitorada pelo veterinário. Manter o cachorro sempre limpo, com banhos frequentes, também é importante.- Uma sugestão para a família que acaba de chegar da maternidade: peça para alguém ir passear com o animal enquanto a mãe e o bebê se acomodam em casa. Quando o cachorro voltar, festeje sua presença. - Dê uma peça de roupa usada pela criança para o cachorro, para que ele possa cheirar e se acostumar com ela.- Por mais que o novo bebê demande muita atenção, a família não deve esquecer de brincar e cuidar do cachorro. Isso é importante para que ele não fique com ciúmes nem se sinta abandonado pela chegada do novo membro da família.- O ideal é esperar que o bebê tome as principais vacinas antes de ter contato com o cachorro. Consulte o pediatra sobre o melhor momento para iniciar a interação.Apresentando o bebê ao cachorro:- Avalie se o cachorro é normalmente dócil com as pessoas antes de iniciar esse contato. Alguns animais podem precisar ser adestrados antes de entrar em contato com as crianças. - Aguarde um momento tranquilo. Recomenda-se que isso ocorra dentro de casa, num ambiente familiar ao cachorro e sem muitas pessoas à sua volta. - Os primeiros contatos devem ser breves. O cachorro deve estar no colo de um adulto ou preso a uma coleira durante essas primeiras interações. Já o bebê deve estar no colo de um adulto.- Deixe que o cachorro cheire o bebê com calma. Se o cachorro demonstrar agressividade, prenda-o imediatamente para que ele entenda que esse não é um comportamento aceitável na família.- Premie o cachorro se ele se comportar bem perto do bebê. Ofereça um petisco ou faça festa. Isso funciona como um reforço positivo de que aquela aproximação será boa para ele.- Evite iniciar o contato da criança com o cachorro quando ele estiver se alimentando. O animal pode ficar agressivo e tentar defender seu território e sua comida.Cuidados frequentes:- Mesmo após um primeiro contato amigável, nunca deixe a criança sozinha com o cachorro. O animal pode brincar de dar “mordidinhas” na criança ou ser mais desastrado e acabar machucando-a. O bebê também pode machucar o cachorro em suas brincadeiras e acabar irritando o animal.- Evite aproximar o rosto do bebê ao focinho do cachorro: esse “olho no olho” pode ser entendido como uma ameaça pelo animal.- Não deixe que o cachorro entre no quarto da criança nem que fique na mesma cama ou sofá que o bebê. - Pequenos portões podem ser úteis para manter o cachorro longe do quarto do bebê, mas eles nunca devem ser “pulados” pela babá ou pela mãe com o bebê no colo, pois isso pode resultar numa grave queda.- Antes de levar o bebê para um quintal ou cômodo frequentado pelo cachorro, certifique-se de que o lugar está limpo e de que os dejetos do animal foram retirados.Quando adotar um cachorro?Caso a família ainda não tenha um animal, a recomendação dos especialistas é esperar que a criança complete 3 anos. Com essa idade, ela saberá aproveitar melhor a experiência de conviver com um animal.
Leia MaisDe acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o bebê é considerado prematuro quando nasce antes de a gestação ter completado 37 semanas. No Brasil, estima-se que, a cada dez bebês, ao menos um nasça prematuro.O prematuro é um bebê mais sensível e suscetível a infecções e outros problemas de saúde. Por isso, é preciso redobrar os cuidados. O momento de alta do hospital é definido caso a caso, mas normalmente o bebê já pode ir para casa quando está ganhando peso e se alimentando bem geralmente, quando chega perto dos 2 kg e está por volta do que seria a 37ª semana de gestação.Enquanto o bebê estiver no hospital, família e cuidadora podem tirar dúvidas com os pediatras e enfermeiros responsáveis. Essas equipes costumam ser muito abertas para conversar e dar orientações.Algumas características do bebê prematuro:- Ele é menor e mais levinho do que um bebê nascido em condições normais.- Ele leva mais tempo para fixar o olhar e diferenciar o dia da noite.- Precisa mamar com mais frequência. Alguns precisam usar sonda gástrica por algum tempo.- Demonstra cansaço mais rapidamente (respiração acelerada, irritação) do que outros bebês.- É mais sonolento e muitas vezes é preciso acordá-lo no horário das mamadas.- Pode engasgar com mais frequência ao se alimentar, pois ainda está desenvolvendo os reflexos de sucção e deglutição (ato de engolir).- É mais suscetível a assaduras, pois tem a pele ainda mais fina e sensível. Por isso, é necessário trocar a fralda com mais frequência.Como a babá pode ajudar enquanto o prematuro está no hospital?Enquanto o bebê prematuro está no hospital, a babá pode ajudar de várias maneiras:- Ficando na casa da família e cuidando das roupinhas (que vão e voltam do hospital) e de outros materiais. Ela pode lavar as roupinhas sujas, passar as que estão limpas e preparar as peças que serão levadas para o hospital.- Mantendo o quarto do bebê limpo e cuidando do estoque de materiais de higiene e outros produtos.- Indo até o hospital eventualmente para dar apoio à mãe. Ela pode, inclusive, passar mais tempo no hospital para que a mãe e o pai possam descansar em casa por alguns períodos.Você sabia?O banho de sol é ainda mais importante para o bebê prematuro, pois ele nasce com deficiência de vitaminas. A luz do sol estimula a produção de vitamina D e previne o raquitismo (enfraquecimento dos ossos). Outro ponto positivo é que o sol ajuda a curar e evitar assaduras.Dê o banho de sol sempre antes das 9h da manhã e após as 16h. O bebê deve ficar sem roupa, com o rosto protegido. O tempo de exposição pode ser aumentado aos poucos, até chegar a 15 minutos.
Leia MaisPor causa das diferenças de anatomia, existem alguns cuidados especiais ao trocar a fralda e fazer a higiene íntima de meninas e meninos. Falaremos sobre essas diferenças um pouco mais à frente. Para começar, vamos listar alguns cuidados gerais, válidos para todos os casos:- Lave as mãos antes e depois de trocar a fralda do bebê.- Lembre-se das recomendações para ter um trocador seguro e prático: mantenha-o abastecido com fraldas (pelo menos 12) e roupinhas limpas; tenha todos os demais itens de que precisar (água morna, algodão etc.) ao alcance do seu braço; mantenha uma lata de lixo ao lado, para descartar as fraldas sujas.Atenção! Nunca deixe o bebê sozinho sobre o trocador.- Troque a fralda sempre que o bebê fizer xixi ou cocô. Nas primeiras semanas de vida do bebê, serão em média sete trocas de fralda por dia.- Se a fralda estiver úmida, mas você ficar em dúvida se o bebê fez xixi ou não, troque mesmo assim. O contato com umidade (seja de xixi, cocô ou suor) pode irritar a pele da criança.- Faça a limpeza da região mesmo que o bebê tenha feito apenas xixi.Você sabia? A maioria dos bebês faz cocô e xixi durante a mamada.- Tire a fralda de frente para trás, erguendo as perninhas da criança.- A higiene deve ser simples, suave e cuidadosa. Limpe o bumbum e os genitais da criança apenas com algodão embebido em água morna – ou faça a limpeza diretamente na pia, também com água morna. Limpe o bebê de forma suave, sem esfregar.- O bebê precisa estar bem sequinho antes de colocar a nova fralda. Se possível, deixe a criança sem fralda por um tempo, secando naturalmente. Outra opção é usar um secador em temperatura morna – nesse caso, primeiro teste a temperatura do ar em seu antebraço.- Limite o uso de lencinhos umedecidos e perfumados, pois eles podem irritar a pele do bebê. O ideal é reservar esses lencinhos apenas para passeios e situações de emergência. - Não é recomendável usar talco, pois o pó pode causar problemas respiratórios. De qualquer forma, se optar por usá-lo, passe-o primeiro em suas mãos, mantendo distância do rosto do bebê, e então o aplique na pele da criança.- Converse com o pediatra sobre a necessidade de aplicar pomadas ou cremes ao trocar a fralda. Como forma de prevenção contra assaduras, prefira as pomadas mais leves e fluidas, que sejam fáceis de remover. Pomadas “grudentas” ou muito oleosas são difíceis de retirar – e, ao esfregarmos demais, podemos irritar a pele do bebê. Caso a criança tenha assaduras, troque a pomada do dia a dia por uma específica para esse problema, recomendada pelo médico pediatra. Continuar aplicando a pomada do dia a dia sobre as assaduras estimula o acúmulo de bactérias e pode piorar o problema.- Se o bebê ainda tiver cordão umbilical, não deixe a fralda sobre ele. Se ficar por dentro da fralda, a região do umbigo pode ter contato com fezes ou urina e acabar infeccionando. Para evitar isso, faça uma dobra na parte de cima da fralda e deixe o umbigo descoberto. Dobre a cintura da fralda para deixar o cordão umbilical para fora.- A fralda deve ficar justa, mas nunca apertada. O ideal é que seja possível colocar seu dedo entre a barriga do bebê e a fralda.
Leia MaisCriar uma rotina noturna pode melhorar a qualidade do sono do bebê e tornar mais fácil para ele a hora de dormir.- Para que o bebê durma menos durante o dia e mais durante a noite, é importante garantir a diferença entre os ambientes do dia (luz e movimento) e os da noite (silêncio e menos luz).- Dormir durante o dia não atrapalha o sono da noite do bebê. Mas não altere o ritmo da casa nem diminua a claridade para que essa soneca ocorra. Assim, o bebê aprende que o sono do dia é diferente daquele da noite e começa a se adaptar aos horários da família. - Se o bebê estiver dormindo demais à tarde e pouco à noite, acorde-o para comer e mantenha-o distraído.- Quando o bebê estiver acordado, estimule-o com brincadeiras e interações. - Ao trocar a fralda do bebê à noite, faça isso rapidamente e em silêncio.- À noite, dê sinais de que a hora de dormir está se aproximando: diminua o tom de voz, desligue aparelhos eletrônicos que façam barulho, deixe as luzes mais baixas... Levar o bebê para a cama não deve acontecer de forma súbita, é preciso indicar com ações o que acontecerá em breve.- O bebê pode acordar várias vezes durante a noite para mamar. Evite acender muitas luzes e garanta que amamentação noturna seja feita de forma calma e silenciosa, sem muitos estímulos que possam despertar o bebê. A criança entenderá que a noite não é hora de muitas brincadeiras. Já as mamadas do dia são um bom momento para interagir com a criança, contar histórias, conversar e cantar. - Um banho relaxante no final do dia também pode preparar o bebê para a hora de dormir. Ou uma massagem (veja nos capítulos Banho e higiene do bebê e Massagem).Dica da Sol: Descubra que tipo de música acalma o bebê e coloque-a para tocar, em volume baixo, durante a rotina que antecede o sono da noite. Prefira as mais suaves e evite aquelas que deixam a criança emocionada – sim, alguns bebês chegam a chorar com determinadas canções. Com o tempo, a criança associará a música a esse momento, o que facilitará que ela pegue no sono. Algumas vezes o bebê também pode acabar “escolhendo” uma música específica para dormir – e outras diferentes nesse momento podem acabar irritando-o. Fique atenta aos sinais que o bebê emite para perceber sua reação a cada música. Uma sugestão para testar com o pequeno é a música alemã La le lu.- Outra opção é experimentar aplicativos para celular que trazem sons que podem acalmar o bebê, como uma imitação do som do útero materno... O ideal é que seja um barulho repetitivo, apresentado numa mesma frequência, principalmente para o RN. Atenção! Alguns barulhos podem assustar, então é preciso avaliar a resposta de cada bebê. O som do mar com ondas quebrando, por exemplo, pode assustar os mais novos e é recomendado para as crianças a partir de 6 meses.MassagemA massagem é uma ótima forma de ajudar o bebê a relaxar e dormir melhor. Portanto, essa é uma boa atividade para ser incluída na rotina noturna da criança.A massagem ainda possui outros benefícios: estimular o desenvolvimento muscular, o sistema circulatório e o respiratório, reforçar a imunidade do bebê, ajudar a controlar os hormônios de estresse (reduzindo o choro), e a melhorar o funcionamento do sistema digestivo, diminuindo as cólicas e a constipação.Quando massagear?- Antes de dormir, na rotina noturna, a massagem ajudará o bebê a relaxar.- Não faça a massagem após a amamentação: o bebê pode vomitar. - Se o bebê estiver com o corpo tenso e evitando o contato visual, provavelmente não reagirá bem à massagem; prefira realizá-la quando ele estiver de bom humor.- Ao iniciar os movimentos da massagem, veja como o bebê reage e tente acalmá-lo. Se não funcionar, não insista. Tente novamente em outra ocasião – os bebês têm a pele muito sensível e às vezes o contato pode incomodá-los.- Se o bebê estiver com algum problema de saúde, é importante conversar com o pediatra antes de realizar as massagens.Duração da massagem:- O recém-nascido não deve ser massageado por mais de 2 minutos.- O tempo da massagem pode ser prolongado aos poucos, chegando a 10 minutos por volta dos 6 ou 7 meses de idade.- Observe a reação da criança e não insista quando ela demonstrar que cansou da massagem.Prepare o ambiente para massagem:- Escolha uma superfície plana, firme e confortável para colocar o bebê.- Crie um ambiente calmo e tranquilo. Se preferir, coloque uma música clássica para tocar baixinho ao fundo.- Certifique-se de que a temperatura do quarto está agradável para o bebê, de modo que ele não sinta frio nem calor.- Retire todas as suas joias, relógios e outros objetos que possam machucar o bebê. As unhas também devem estar curtas e lixadas.- Lembre-se de colocar uma toalha sob o bebê. Ele pode soltar urina ou gases durante a massagem.Produtos para a massagem:Um óleo pode ajudar a deslizar as mãos durante a massagem. Existem óleos naturais que têm efeitos maravilhosos para uma boa indicação, consulte o médico pediatra.* Caso seu bebê tenha uma pele especialmente sensível ou com problemas de alergias, vale fazer um teste antes da aplicação na massagem. Coloque algumas gotinhas do óleo em uma pequena parte da pele do bebê e observe como ele reage.
Leia Mais